sexta-feira, 6 de maio de 2011

Estrada da vida

“Nesta longa estrada da vida, vou correndo e não posso parar...” Alguns podem até estranhar, outros nem tanto, mas a canção ‘Estrada da Vida’, me remete aos meus 5/6 anos de idade, quando nos mudamos para São José da Boa Vista, onde chegamos em uma ‘Variant’ com muita chuva, e por acaso no rádio tocava esta canção, marcando o período que por lá residimos.
Quando na adolescência, um pouco rebelde como costumam ser os jovens, no meu caso churrasco, drops e rock’n’roll, mas a tal ‘Estrada da Vida’, era uma das canções obrigatórias em reuniões da família, o que sempre me incomodou um pouco, pelo fato de realmente gostar da música.
Passados mais alguns anos, devido a algumas amizades, que muito me influenciaram, fui ‘convertido’ ao sertanejo, onde até cheguei a fazer parte de TRÊS duplas sertanejas... foram uns 6 anos no meio, e curiosamente, apenas cantei ‘Estrada da Vida’ uma única vez numa pizzaria em Prudentópolis, afinal eram tantas músicas a se aprender, que pra esta não tinha tempo.
A dona Cinira, mãe do meu amigo Gilcimar, sempre comentou sobre o filme ‘Estrada da Vida’, estrelado pela dupla Milionário e José Rico, donos da canção.
E assim foram muitos idas e vindas. Alguns dias atrás no trabalho foi ‘lembrada’ tal música e deste feito, ontem, procurei e acabei encontrando o dito filme.
Película de 1980, onde retrata a batalha da dupla até ao estrelato.
Alguns me perguntariam: -Tá bom, sim e daí?
Claro que pesando fatores técnicos, o filme ‘não é lá uma brastemp’, mas é tão simples, com algumas cenas cômicas, outras de dificuldade extrema e mostrando que fé e perseverança move montanhas. Não consegui parar de assistir, e assim como a dona Cinira, também achei emocionante a história, que nada deixa a desejar para outro filme com uma verba bem maior, que foi ‘Os Filhos de Francisco’.
Hoje, mais ou menos 30 anos após o primeiro contato com a melodia, posso dizer que mesmo com toda minha veia pop-dance-balada-rock’n’roll, ‘Estrada da Vida’ tornou-se um marco, e que sempre me causou reflexão, com sua melodia simples e a poesia de sua letra.
“E o final ‘deste texto’ chegou...”